quarta-feira, 19 de novembro de 2014


Vânia Carmem Lima – Universidade Federal de Uberlândia/MG

INTRODUÇÃO
No quadro das instituições de ensino brasileiras, a aquisição da língua escrita tem se constituído no grande desafio para educadores e educandos. De forma até espantosa, a realidade escolar tem revelado que grande contingente de alunos são excluídos da escola, no início mesmo da alfabetização, por apresentarem resultados insuficientes no domínio da leitura e escrita.
Entretanto, raras vezes se tem questionado a metodologia – e não o método – do professor, deixando, desse modo, de analisar as condições em que o aluno é conduzido à aquisição da modalidade escrita da língua.
A língua oral e a escrita são duas instâncias diferentes da linguagem que, por sua vez, apresentam características próprias. Ocorre que esse fato, muitas vezes, não é considerado pelo professor de língua materna e isso faz com que o aluno transfira para a escrita as marcas próprias da fala.
O presente trabalho propõe, então, analisar algumas produções escritas de alunos, verificando se existem marcas da língua oral, o que apontará para a questão do ainda não domínio da modalidade da língua escrita.
A fundamentação teórica do trabalho é feita com base no texto de Perera – por isso as referências feitas ao seu texto, no decorrer deste trabalho, prescindirem do seu nome. Além deste, algumas outras leituras foram aqui aproveitadas, conforme citações no trabalho.
A descrição do contexto da pesquisa revela o locus onde ela foi realizada, bem como o procedimento na coleta de dados. Segue-se um breve comentário acerca do contexto imediato da produção desses dados que servem à análise do conjunto.
A seguir, é feita a análise dos dados propriamente dita. Cada problema levantado serve como reflexão, a partir do que são tecidas algumas considerações.

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