quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Novas tecnologias, letramentos e gêneros textuais digitais:
interatividade no ensino de línguas
Gisele dos Santos Rodrigues
Especializanda em Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa e Estrangeira
Faculdade Internacional de Curitiba (FACINTER)
gisele@insigne.com.br

Resumo: Este estudo apresenta algumas considerações importantes sobre três recursos que visam o aprimoramento das práticas de ensino em aulas de línguas materna e estrangeira, buscando a interação em sala de aula. Por meio de pesquisas bibliográficas foi feito um levantamento das concepções teóricas que envolvem as novas tecnologias, o letramento digital e os gêneros textuais digitais, a fim de informar e orientar os docentes sobre os temas que estão relacionados com as tecnologias da informação e da comunicação e, consequentemente, causar o aperfeiçoamento das suas práticas pedagógicas em aulas de línguas.

1 Introdução
As novas tecnologias têm provocado mudanças profundas em diversas atividades da vida moderna, inclusive na nossa forma de viver. Com o advento da Internet, de outros recursos e ferramentas tecnológicas, o processo de ensino/aprendizagem também mudou. Com isso, muitos docentes e
profissionais dedicados à educação procuram investigar como os usos e os impactos que novas práticas de ensino aliadas aos recursos tecnológicos podem influenciar nos processos de aprendizagem.
Em conformidade com os pressupostos teóricos de Xavier (2004, 2005), Soares (1998, 2002, 2010), Lévy (1996, 1999), Coscarelli (1999, 2007), entre outros, este estudo busca caracterizar alguns conceitos recentes e em voga, os quais permeiam as práticas de ensino e aprendizagem de língua materna e línguas estrangeiras, entre eles estão o letramento digital, uma modalidade de letramento para o uso de diversos recursos tecnológicos e os gêneros digitais, gêneros de textos/discursos específico das mídias e suportes textuais oriundos dos objetos digitais e virtuais da informação e da comunicação. Com este estudo também se espera relacionar a nova forma de letramento e gêneros oriundos de mídias digitais emergentes com os recursos e ferramentas das novas tecnologias, a fim de aperfeiçoar o trabalho do docente e consequentemente a qualidade das suas aulas, as quais se tornarão
mais interativas, atraindo assim diferentes e interessantes olhares dos discentes, diante dessas novas práticas de ensino, tanto nas aulas de Língua Portuguesa, quanto língua estrangeira, especificamente as aulas de Língua Inglesa.

OS GÊNEROS TEXTUAIS DIGITAIS NO ENSINO/APRENDIZAGEM DA
WEBLITERATURA: O CASO DOS WEBLOGS
THE TEXTUAL DIGITAL GENRES IN THE WEB LITERATURE TEACHINGLEARNING:
THE WEBLOG CASE

                                                                                                                 Jéssica de Souza Carneiro∗
Resumo: As tecnologias trouxeram novas configurações para a linguagem como um todo e para a literatura em particular. Tanto a leitura quanto a escrita, hoje, são reconcebidas em função do que permite o chamado texto digital. Essa textualidade eletrônica implica o desenvolvimento dos chamados gêneros textuais digitais, os e-gêneros, como os weblogs, por meio dos quais podemos identificar a formação do que chamamos webliteratura, uma modalidade da escrita que confere ao texto características próprias potencializadas pela internet e o universo virtual. Neste artigo, buscamos abordar a linguagem dos blogs enquanto novos formatos de circulação e expressão presentes na web no sentido de demonstrar como os gêneros textuais digitais mostram-se interessantes ao processo de ensino/aprendizagem tomando como referência uma categoria de formação que denominamos transletramento hipertextual.

Palavras-chave: textos; gêneros; blogs; internet. 

Vânia Carmem Lima – Universidade Federal de Uberlândia/MG

INTRODUÇÃO
No quadro das instituições de ensino brasileiras, a aquisição da língua escrita tem se constituído no grande desafio para educadores e educandos. De forma até espantosa, a realidade escolar tem revelado que grande contingente de alunos são excluídos da escola, no início mesmo da alfabetização, por apresentarem resultados insuficientes no domínio da leitura e escrita.
Entretanto, raras vezes se tem questionado a metodologia – e não o método – do professor, deixando, desse modo, de analisar as condições em que o aluno é conduzido à aquisição da modalidade escrita da língua.
A língua oral e a escrita são duas instâncias diferentes da linguagem que, por sua vez, apresentam características próprias. Ocorre que esse fato, muitas vezes, não é considerado pelo professor de língua materna e isso faz com que o aluno transfira para a escrita as marcas próprias da fala.
O presente trabalho propõe, então, analisar algumas produções escritas de alunos, verificando se existem marcas da língua oral, o que apontará para a questão do ainda não domínio da modalidade da língua escrita.
A fundamentação teórica do trabalho é feita com base no texto de Perera – por isso as referências feitas ao seu texto, no decorrer deste trabalho, prescindirem do seu nome. Além deste, algumas outras leituras foram aqui aproveitadas, conforme citações no trabalho.
A descrição do contexto da pesquisa revela o locus onde ela foi realizada, bem como o procedimento na coleta de dados. Segue-se um breve comentário acerca do contexto imediato da produção desses dados que servem à análise do conjunto.
A seguir, é feita a análise dos dados propriamente dita. Cada problema levantado serve como reflexão, a partir do que são tecidas algumas considerações.

terça-feira, 18 de novembro de 2014


ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA, HIPERTEXTO E USO DE 
NOVAS TECNOLOGIAS

                                                                                                                Flavio Biasutti Valadares 1

O artigo apresenta algumas noções sobre possibilidades de a escola utilizar as novas tecnologias em favor de uma aprendizagem mais efetiva em relação à leitura e à escrita, numa perspectiva de uso dos hipertextos. Apresenta alguns aspectos relativos aos hipertextos, bem como quanto às novas tecnologias, no âmbito digital. Também são estudadas possibilidades de atividade com hipertexto. Conclui-se que é fundamental a escola rever suas concepções mais tradicionais na abordagem do ensino de língua portuguesa para adotar novas possibilidades que possam ampliar os ambientes de aprendizagem/uso da língua.

Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa. Hipertexto. Novas Tecnologias. Suportes
digitais.
Disponível em:
http://www2.ifsp.edu.br/edu/prp/sinergia/complemento/sinergia_2012_n1/pdf_s/segmentos/artigo_08_v13_n1.pdf

NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: A
PROPAGANDA DA WEB COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA

                                                                                            Simone Dália de Gusmão ARANHA1


RESUMO
Tendo em vista que as singularidades dos gêneros discursivos advindos da tecnologia digital provocam mudanças expressivas no uso da linguagem, na estruturação da sociedade, e conseqüentemente no ensino de língua materna, o presente trabalho objetiva demonstrar que atividades pedagógicas que integram os recursos técnico-computacionais utilizados pela mídia virtual constituem um campo vasto e inovador para a reflexão da atividade lingüística nas aulas de língua portuguesa. As peculiaridades estruturais, formais e funcionais desse novo modo discursivo social despertam, cada vez mais, o interesse para pesquisas que abordam essa nova tecnologia. Nessa perspectiva, justificamos o uso da propaganda da web como uma ferramenta pedagógica bastante promissora, considerando a riqueza da linguagem produzida no ambiente virtual, na qual o uso da imagem com a palavra favorece uma forma significativa de ensino, uma vez que amplia as noções tradicionais de leitura/escrita, ao considerar essas atividades no contexto das práticas sociais contemporâneas. Para fundamentar este estudo, tomamos por base os princípios da Semântica Argumentativa, divulgados por Ducrot e seguidores (1984), a noção de gêneros discursivos, apresentada por Bakhtin (2000), e os estudos sobre gêneros digitais, desenvolvidos por Marcuschi (2002) e Xavier (2004). 

PALAVRAS-CHAVE: Gêneros Digitais; Ensino da Língua Portuguesa;
Argumentação.
Disponível em:http://www.fflch.usp.br/dlcv/lport/pdf/slp01/14.pdf